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Uma linguagem eletrônica

  • the eletronist
  • Mar 18
  • 1 min read

Updated: May 5

Entre discordâncias e concordâncias, a comunicação por trás do gênero eletrônico

Por: Equipe Eletronist


Quando se pensa em música eletrônica (e, de forma geral, para qualquer assunto que pode ser alvo de debates no mundo musical), alguns pensamentos e sentimentos são facilmente evocados, frequentemente de carga positiva ou negativa. Para quem não tem muito conhecimento sobre o gênero, e busca não refletir sobre, é só mais uma “crise” da nova geração: músicas sem sentido e que não seguem uma lógica teórica, batidas descontroladas, estilo artificial. Entretanto, quem tem o interesse de olhar além de suas próprias convicções e ambientes de conforto, é recebido por um espaço que é muito mais que percepções sonoras.

É justamente esse espaço plural que nos motivou e motiva a explorar as capacidades da música eletrônica como agente cultural e criativo. Para os que são abertos às possibilidades, compreendem rapidamente que ela carrega história, conecta comunidades, rompe fronteiras e proporciona experiências extracorporais únicas.

Nesse sentido, percebe-se que esse gênero musical deixa de ser apenas entretenimento para se tornar uma linguagem, capaz de se relacionar com as formas de comunicação (e, de forma especial, com o jornalismo). Já dizia Herbert Marshall McLuhan: “o meio é a mensagem”, ou seja, as batidas sintetizadas não são apenas o “veículo” de transmissão do som, mas a incorporação de variadas mensagens de transformações sociais, tecnológicas e sensoriais da conjuntura.

A música eletrônica é para nós, Equipe Eletronist, uma trilha sonora da faculdade, das escolhas, das narrativas e da crítica social. É uma potência comunicativa, se bem aproveitada e articulada.

É a comunicação em forma de “barulho”.

 
 
 

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